The 100 – 5ª Temporada
Uma das séries que tenho vindo a acompanhar com bastante satisfação é The 100. E digo com “bastante satisfação” porquê? Porque quando vi o primeiro episódio, da 1ª temporada, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: “Xiiiiiii… Beverly Hills 90210 no espaço!!”
Mas, felizmente, estava enganada e ainda bem que não desisti de a ver, pese embora essa sensação tenha perdurado nos dois primeiros episódios. A série está bastante boa, a evolução dos personagens é fantástica e o fio condutor da história até é razoavelmente sólido se tivermos em consideração que é toda uma trama passada num cenário pós-apocalíptico, muito à laia de Mad Max (mas sem o Mel Gibson ou a Tina Turner).
Tal como os filmes de terror, este tipo de acção dificilmente obtém grandes classificações por parte das críticas, até porque a temática não dá azo a grandes interpretações de fazer chorar as pedras da calçada e o nível de violência vai aumentando de temporada para temporada. No entanto, trata-se de uma série que explora bem a evolução dos personagens e os episódios - individualmente - têm uma excelente classificação na IMDB.
Nesta 5ª temporada, da qual já estão disponíveis 2 episódios na Netflix, começamos por ver o que se passa nos 46 dias logo a seguir ao Praimfaya (que aconteceu no último episódio da 4ª temporada) e depois a acção dá um salto de 6 anos. A mim, não me chocou grandemente o salto temporal e até acho que foi uma boa opção considerando que evita transformar a série numa espécie de Big Brother, permitindo a criação de num novo enredo e a entrada de novas personagens. No entanto, há quem considere que este salto é estúpido e lá terão as suas razões.
Pessoalmente, considero que é uma série que vale a pena continuar a ver. Para quem ainda não conhece, então vale a pena conhecer desde que consigam sobreviver àqueles dois primeiros episódios de introdução.