Shadowhunters ou das Séries que nos dão vontade de cortar os pulsos mas gostamos do vilão
Ok, em fevereiro de 2016 escrevi um post no meu blogue do Anãozinho de Jardim (que é mais sobre livros de fantasia), sobre a comparação entre o filme e a série dos Shadowhunters, chamado " Instrumentos Mortais o filme versus Shadowhunters a série" (ambos com uma classificação pouco abonatória na IMDB, diga-se), onde basicamente desanquei na série de televisão.
Ora bem, para quem leu os livros da Cassandra Clare, esta série - que quer queiramos, quer não - já vai na 2ª temporada (e pelos vistos em 2018 vai haver uma 3ª) é uma espécie de tortura dos mil cortes graças à excessiva liberdade criativa e interpretativa que lhes foi concedida para a realizar. Tudo bem que até têm a própria da autora a escrever para a série e que, por muito que se queira ser fiel à narrativa de um livro, quando as coisas são transpostas para o ecrã a história dificilmente poderá ser contada da mesma maneira. Tratam-se de meios diferentes, com tempos diferentes, onde é extraodinariamente importante a capacidade de resumo e onde também é importante ter a capacidade de dar à audiência aquilo que ela que ver. Todavia, digo eu (que não percebo nada disto), há minimos e na minha óptica, esta não é uma adaptação brilhante. Portanto quando dizem que esta é uma série baseada nos livros "Instrumentos Mortais", eu acrescentaria baseada "livremente"... bastante livremente.
No entanto, como eu sou um pouco masoquista, continuei (e continuo) a ver aquele disparate sempre com alguma esperança que a coisa endireitasse. A modos que endireitar, endireitar, não endireitou... de todo. A interpretação dos actores tem uma pequena melhoria (talvez já tenham lido os livros entretanto) mas, aquilo continua uma catástrofe.
Entretanto, quando chegamos ao 12º episódio da 2ª temporada, eis que surge o meu chuchuzinho mais precioso!!!!
O mega-vilão da história.
Nada mais nada menos que o Sebastian Verlac a.k.a Sebastian Morgenstern, originalmente Jonathan Christopher Morgenstern, cuja interpretação ficou a cargo do actor Will Tudor (que por acaso entrou na Guerra dos Tronos também).
Portanto, a série é uma catástrofe mas a entrada do amiguinho (acima ilustrado) foi muito boa e ficou muito bem... e por isso espero que o moço tenha lido os livros que é para eu não te de lidar com o desespero de ver a minha personagem preferida completamente destruída e arruinada, porque isso é que não pode ser e precisaria de décadas de terapia para me recuperar do choque.