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A Diva do Sofá

Porque gostamos de ver filmes e séries, mas quer em casa, quer no cinema o importante é estarmos bem instalados.

A Diva do Sofá

Porque gostamos de ver filmes e séries, mas quer em casa, quer no cinema o importante é estarmos bem instalados.

Porque gostamos de ver filmes e séries sempre bem instalados.

E também tenho estado a ver - You (a.k.a Tu)

HRM, 12.02.19

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Pois é verdade, também tenho estado a ver esta série que não é mais do que o típico boy meets girl and then shit happens, mas com um twist interessante porque o enredo é contado na perspectiva de um psicopata. Então, mas porque é que só agora é que estou a falar nisto? A razão é simples, porque - por sinal - o mulherio anda todo caídinho pela personagem principal que é o Joe Goldberg, interpretado pelo actor Penn Bagdley. 

 

Ora bem... pessoal do sexo feminino... tenham algum tino nesse conjunto de ervilhas a que chamam cérebro. O actor interpreta bem o personagem, mas o personagem é um psicopata e por norma todas as perturbações da mente que terminam em "pata", não são boa onda por muito romantizadas que possam parecer. Não se tratando de um filme de terror, o primeiro episódio desta série deixou-me arrepiada não pelo facto da criatura principal ser um bocado perturbada, mas pela retratação do objecto do seu interesse que é a Beck (interpretada pela actriz Elizabeth Lail). A Beck, não é ninguém e é toda gente. Representa apenas uma cidadã anónima, livre e despreocupada, que coloca a sua vida nas redes sociais e a partir do momento em que entra numa livraria torna-se em algo apetecível para alguém que tem uns probleminhas. A partir daqui começa a dança do cerco, que mais dissimulado menos dissimulado, mais romântico menos romântico não deixa de ser um cerco que se vai apertando em torno do objecto.

 

No fundo o que esta série explora é uma relação entre um predador e uma presa, sendo que a diferença entre esta e um documentário da BBC sobre vida selvagem é, acima de tudo, o facto de que os intervenientes têm 2 patas em vez de 4. É no entanto, uma série interessante quando se olha criticamente para os aspectos nela retratados, mas não é - definitivamente - uma história de amor que vá terminar bem (ainda que eu não tenha visto todos os episódios da 1ª temporada)... a não ser que comecem a abardinar a história toda por causa da pressão das audiências. 

 

Pronto, esta é a minha opinião, mas vale a pena formarem a vossa. 

 

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