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A Diva do Sofá

Porque gostamos de ver filmes e séries, mas quer em casa, quer no cinema o importante é estarmos bem instalados.

A Diva do Sofá

Porque gostamos de ver filmes e séries, mas quer em casa, quer no cinema o importante é estarmos bem instalados.

Porque gostamos de ver filmes e séries sempre bem instalados.

Sense8 – Episódio Final

HRM, 28.05.18

sense8-series-finale.jpg

 

Finalmente, a 24 de Abril deste ano, a Netflix anunciou a data de lançamento do último episódio da série Sense8, que será no próximo dia 8 de Junho e o qual aguardamos com expectativa, principalmente, depois de termos visto o trailer.

 

Tal como já tinha tido oportunidade de referir, é com muita pena minha (e de milhares de fãs por esse mundo fora), que esta série chega ao fim. Compreendo o argumento dos custos de produção, mas – sinceramente – trata-se de algo muito difícil de engolir e que me causa uma azia tremenda pois, querendo, haveria sempre forma de fazer uma gestão diferente das coisas. Enfim, é o que há.

 

Para quem ainda não teve oportunidade de ver o trailer, o mesmo segue abaixo.

 

 

 

Sense8 (2015–2018) on IMDb

A Quiet Place – Um Lugar silencioso

HRM, 22.05.18

A Quiet Place.png

 

Há dois fins-de-semana atrás resolvemos ir ao cinema ver este filme. O meu marido tinha tido boas indicações à cerca do mesmo e também não se pode ignorar que tem uma boa classificação na IMDB. Assim sendo, metemo-nos nos nossos tamanquinhos e lá fomos para o cinema do El Corte Inglês (passo a publicidade, mas é onde praticamente vamos sempre porque dispensamos a socialização com as hordas de gente dos centros comerciais mais populares… e quando, por questões técnicas, não podemos fugir a tais lugares então preferimos pagar bilhetes VIP só para não socializarmos mais do que estrictamente necessário).

 

Ora bem, no que respeita às impressões que tivemos de Um Lugar Silencioso a primeira que me vem logo à cabeça é que – de facto – cria-se ali uma atmosfera engraçada em que ninguém fala e eu achei montes de piada a isso, porque é bastante bem conseguido. De um modo geral, gostei do filme e de todo o ambiente criado em torno do mesmo, o maior problema que encontrei ali foi a história, que só se consegue ultrapassar se olharmos para este filme como um momento isolado no tempo em que nada do que está para trás importa, ou então tem uma importância relativa. Se não conseguirmos fazer isto, então o enredo tem ali uma série de problemas que deitam o filme por terra porque não há consistência nenhuma.

 

Desde logo, uma das primeiras perguntas que nos surge é, “Mas de onde é que apareceram aquelas criaturas”?

 

Como é que foram ali parar?

 

Porque é que não foram paradas pelos militares?

 

Porque é que não foram paradas pelos cientistas que estudam os diversos usos do som?

 

Se estas criaturas caçam pelo som, mas são indiferentes aos sons da natureza então porque é que os protagonistas vivem numa quinta – isolada no meio do nada – e não se mudaram para ao pé de uma queda de água?

 

Como é que estas criaturas conseguiram dizimar, praticamente, a população inteira do planeta?

 

Estas são apenas algumas das questões que nos surgiram depois de ter assistido ao filme e que retiram consistência e credibilidade ao enredo. Por este motivo, nunca poderia atribuir-lhe uma classificação tão alta como a que consta da IMDB.

 

Por fim, apesar da atmosfera estar bem construída e eu – de um modo geral – ter gostado do filme, não se trata de algo que recomende que vão ver ao cinema. Se quiserem muito, tudo bem, mas mais vale esperarem que saia em dvd ou assim.

 

Um Lugar Silencioso (2018) on IMDb

The Rain

HRM, 14.05.18

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Ora bem, The rain… Pois é verdade, como este fim-de-semana tive de fazer uma pausa do meu jogo de computador favorito, aproveitei para ver esta série de televisão dinamarquesa em cenário pós-apocalíptico (para variar um bocadinho).

 

Para começar devo-vos dizer que as críticas na IMDB são uma catástrofe e vai para ali um destilar de veneno contra a série, que se a maior parte deles mordesse a língua caíam durinhos no chão e sem direito a desfibrilhador… até porque seria um desperdício de baterias.

 

Pessoalmente, não tenho nada contra a série. Achei-a interessante e gostei bastante do que vi. Penso que há espaço para a história melhorar e – se lhe for dada oportunidade – para as personagens se desenvolverem. Ao contrário do que muitos críticos apontam, acho que o desempenho dos actores está bastante razoável e todo o cenário está bastante bom. Não tenho nada contra o facto de serem jovens actores (o que para muitos críticos parece ser um problema) e muito menos contra o facto de ser uma série cuja língua é o dinamarquês (que é lixado à brava caso não saibam e tem um som um bocadinho estranho).

 

É verdade esta história pós-apocalíptica é uma espécie de um “vamos baralhar e voltar a dar” de uma série de outras histórias. Confere, mas se andamos a reinventar contos de fada há mais de 500 anos, não estou a ver por que razão não se podem reinventar as mais de 1500 maneiras de se acabar com o mundo… pelo menos é melhor do que andar, 9 temporadas, à paulada aos mortos que teimam em não ficar quietos (e que aliás já deviam ter direito a um sindicato), sem qualquer tipo de objectivo na vida.

 

Também não é muito boa onda comparar esta série com A Casa de Papel (como também já vi fazerem) ... Eu bem sei que é uma tentação e compreendo que a Casa de Papel pode parecer uma tragédia pós-apocalíptica (e por isso é que ainda não falei nela, que é para não destruir corações nem inspirar o ódio na populaça), mas ainda assim trata-se de um género um bocadinho diferente… digo eu... mas eu não percebo nada disto, eu só vejo estas cenas e ou gosto ou não gosto, não estou para aqui com considerações altamente intelectuais… quer dizer, depende dos dias. Às vezes posso estar mais virada para esse lado.

 

Resumindo, a primeira temporada desta série, da Netflix, tem 8 episódios e vê-se bem. Não vão ver nada de excepcionalmente brilhante, mas é uma série que até está engraçada e que eu espero – contra tudo e contra todos - que regresse para uma 2ª temporada.

 

 

The Rain (2018) on IMDb

The 100 – 5ª Temporada

HRM, 08.05.18

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Uma das séries que tenho vindo a acompanhar com bastante satisfação é The 100. E digo com “bastante satisfação” porquê? Porque quando vi o primeiro episódio, da 1ª temporada, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: “Xiiiiiii… Beverly Hills 90210 no espaço!!”

 

Mas, felizmente, estava enganada e ainda bem que não desisti de a ver, pese embora essa sensação tenha perdurado nos dois primeiros episódios. A série está bastante boa, a evolução dos personagens é fantástica e o fio condutor da história até é razoavelmente sólido se tivermos em consideração que é toda uma trama passada num cenário pós-apocalíptico, muito à laia de Mad Max (mas sem o Mel Gibson ou a Tina Turner).

 

Tal como os filmes de terror, este tipo de acção dificilmente obtém grandes classificações por parte das críticas, até porque a temática não dá azo a grandes interpretações de fazer chorar as pedras da calçada e o nível de violência vai aumentando de temporada para temporada. No entanto, trata-se de uma série que explora bem a evolução dos personagens e os episódios - individualmente - têm uma excelente classificação na IMDB.

 

Nesta 5ª temporada, da qual já estão disponíveis 2 episódios na Netflix, começamos por ver o que se passa nos 46 dias logo a seguir ao Praimfaya (que aconteceu no último episódio da 4ª temporada) e depois a acção dá um salto de 6 anos. A mim, não me chocou grandemente o salto temporal e até acho que foi uma boa opção considerando que evita transformar a série numa espécie de Big Brother, permitindo a criação de num novo enredo e a entrada de novas personagens. No entanto, há quem considere que este salto é estúpido e lá terão as suas razões.

 

Pessoalmente, considero que é uma série que vale a pena continuar a ver. Para quem ainda não conhece, então vale a pena conhecer desde que consigam sobreviver àqueles dois primeiros episódios de introdução.

 

 

The 100 (2014– ) on IMDb