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A Diva do Sofá

Porque gostamos de ver filmes e séries, mas quer em casa, quer no cinema o importante é estarmos bem instalados.

A Diva do Sofá

Porque gostamos de ver filmes e séries, mas quer em casa, quer no cinema o importante é estarmos bem instalados.

Porque gostamos de ver filmes e séries sempre bem instalados.

A Diva e o episódio 6 da Guerra dos Tronos

HRM, 21.08.17

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 Não, hoje não vos presenteio com Dragões a botarem fogo pelas ventas e a queimarem tudo e mais alguma coisa... podia, mas não vou fazê-lo porque vi o episódio 6 ontem e só mais logo é que passa no SyFy (e eu vou ver outra vez). Por isso, querem saber o que vai acontecer vejam o episódio mais loguinho.

 

No entanto aconselho que tenham por perto:

 

  • lencinhos de papel e;
  • fraldinhas para adultos (só pelo sim, pelo não).

É muito importante, também, fazerem algum aquecimento prévio aos músculos visto que em alguns momentos pode haver uma certa inclinação para se saltar da cadeira e não queremos que fiquem com uma distenção ou assim.

 

Outro conselho muito útil é mandarem os putos para cama antes de começar o episódio, pois assim sentir-se-ão mais livres para insultar a televisão, os personagens, os vivos, os mortos, os dragões, os ursos e aquela cangalhada toda. Aliás, devo dizer-vos que o meu vocabulário de ontem à noite era assim:

 

"Foooooooooooooogooooooo!!!!!" - Com um "D" e um "A" muita grandes e com um sufixo a seguir.

 

"Corre!!! Seu estúpido de cóco!!! Queres o cóco das pernas p'ra quê?!" - Com um "M" bem maiúsculo para adjectivar, assim, com a alma.

 

"Oh-oh!... Não."

 

"Oh-oh!... Não, não... Estão tão lixados! Agora é que lixaram este cóco todo!" - Com "F"'s e "M"s gigantescos e a bold.

 

Também vão ter momentos de alegria... vá assim tudo juntinho talvez chegue a 1 minuto em que podem dizer "Yaaaaaaaaayyyyyyyyy!!!!!" e dar pulinhos à volta da cadeira, mas não se estiquem porque logo a seguir começam os palavrões outra vez. Além disso movimentos bruscos também podem causar distenções num joelho ou qualquer coisa do género e depois começa o pânico com o:

 

"Não-não-não-não-não-não-não... Não-não-não."

 

E termina com o fatídico:

 

"Epáááááááá...Não... 'Tá tudo lixado!" - Com um "F" daqueles super sentidos.

 

Pronto e é isto um breve resumo do episódio 6 da 7ª temporada da Guerra dos Tronos que é mesmo mais longo que todos os outros episódios anteriores. Por isso, divirtam-se e depois falamos. 

   

 

 

A Diva versus Religião

HRM, 18.08.17

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 Normalmente nunca sei sobre o que é que vou escrever nos dias em que publico aqui no blogue. Tenho sempre imensas ideias, muitas vezes até tenho agendado o que vou escrever nos dias previstos mas depois mudo tudo à última da hora. Por isso deixei de planear publicações com antecedência, apesar de dar imenso jeito fazê-lo.

 

Hoje vinha no autocarro a pensar sobre o que é que iria escrever. Primeiro pensei em dizer mal dos Dinamarqueses (que é giro e escreverei sobre tal noutra altura), depois pensei em falar-vos um pouco dos bons projectos feitos nas nossas escolas (que também é muito giro e sobre o qual também falarei a seu tempo porque ainda não decidi em que moldes é que vou fazê-lo), depois pensei em falar sobre nacionalismos actuais e respectiva comparação com as vagas nacionalistas do século XIX (que são muito parecidos mas não sei até que ponto isto não se pareceria mais com um texto académico), depois também pensei em falar sobre os acontecimentos em Barcelona, mas achei que não era apropriado alimentar e/ou dar visibilidade a práticas com as quais discordo. No entanto, na sequência deste último decidi que ia falar sobre as minhas experiências com a religião.

 

Eu não tenho nenhum credo religioso e nem sequer sou baptizada. Gosto da temática da religião como uma área de estudo ligada à antropologia ou à antropossociologia, gosto do tema como fonte de inspiração para enredos de histórias fantásticas, mas não gosto da religião como algo que deva ser levado a sério. Ao contrário de Descartes, não acredito no dualismo da alma mas compreendo e aceito que - por algum tipo de necessidade - as pessoas encontrem conforto espiritual neste tipo de crenças. Posto isto, importa também dizer que o meu relativismo cultural termina no exacto momento em que me tentam impôr uma fantasia que atenta contra o meu modo de vida e/ou valores. 

 

Os meus encontros com a religião começaram quando entrei para o 1º ciclo da escola preparatória e fui obrigada a frequentar aulas de Religião e Moral... que desgraça... primeiro aquelas aulas nunca chegavam ao fim porque a maioria dos miúdos iam para a rua antes da aula acabar, segundo nunca percebi porque é que tinha de estar ali sentada, durante 1 hora, a ouvir uma senhora a contar histórias chatas que estavam num livro e terceiro nunca ninguém me explicou porque é que eu tinha de acreditar naquilo. 

 

Mais tarde (sim, porque isto durou até ao 7º ano), as minhas questões começaram a tornar-se mais elaboradas, mais complexas e ninguém me dava respostas que eu considerasse minimamente satisfatórias. Concluí então que se era para acreditar em algo no domínio do fantástico, nesse caso mais valia acreditar naquilo que eu queria e não naquilo que me queriam impingir.

 

Entretanto à medida que fui crescendo, estes encontros com elementos de religiões diferentes foram-se tornando mais engraçados. Uma vez, com umas testemunhas de Jeová deu-me uma crise de riso tão grande que para além de chorar até fiquei com soluços. Coitadinhos... eles abriam a boca e eu já me estava a rir, bem que eu tentava dizer que não estava a gozar com eles mas não conseguia parar de rir. Felizmente, o meu namorado da altura - que era muito mais politicamente correcto - interveio mas foi muito dificil parar de rir.

 

Noutra vez foi um rapaz Turco que era participante num dos nossos seminários. Ele era super simpático o pobrezinho, mas cometeu o erro de me perguntar o que é que eu achava da entrada da Turquia na União Europeia. Respondi-lhe 3 vezes que não era uma boa ideia ele fazer-me essa pergunta. Quando me perguntou porquê, disse-lhe que não ia gostar da resposta. Quando ele me fez a pergunta pela 4ª vez, eu dei-lhe a resposta que ele não queria ouvir. A partir daí, passou o tempo todo a falar-me do Islão e no fim até me ofereceu uma revistinha. Dentro deste mesmo tema do Islão, antes deste episódio tinha tido outro na Universidade com uma colega minha em que um dia, estava a dizer-lhe cobras e lagartos dos muçulmanos, e de facto percebi que ela estava um bocado calada. Quando acabei o meu discurso, ela vira-se para mim e diz-me assim: "Então isso quer dizer que não gostas de mim?".

 

Respondi-lhe: "Mas estás parva? Porque razão é que não haveria de gostar de ti?"

 

Contra-resposta: "Ah é que eu sou muçulmana."

 

E isto meus caros, é o que se chama "Toma e embrulha".

 

Todavia, pensariam vocês que a coisa ficaria por aqui. Mas não.... Olhei para ela, dei-lhe um abracinho e um beijinho na testa e respondi; "Ooooooh fofinha! Que disparate. É claro que gosto muito de ti... além disso todos temos os nossos defeitos, pronto."

 

O episódio mais recente que na verdade não chegou a acontecer (mas foi pena porque gostava de ver o que é que tinham para dizer), foi com os Mormons. Não houve grande espaço para qualquer tipo de interacção ou troca de ideias porque o meu marido me arrastou dali para fora (ele não gosta muito de religiões), mas pronto tenho a certeza que haverão outras oportunidades. Até lá deixo-vos com um projeto que se chama "The Atheist Experience", e o episódio da Evolução e da Banana que é hilariante.

 

 

  

Dos meus outros blogues

HRM, 16.08.17

Anãozinho.png

 Desculpem lá o abuso mas, como estou aqui a organizar tematicamente os meus tarecos, hoje vou aqui fazer um pouquinho de publicidade aos meus outros dois blogues que são: 

 

  • O Anãozinho de Jardim. - Este é o meu blogue mais antigo e é, basicamente, sobre livros, leitura, escrita, escritores, aspirantes a escritores, etc. Também tenho uma colecção de ebooks por lá, com links para onde os podem encontrar disponíveis. Há versões em inglês e há versões em Português (do Brasil).

 

Por isso qualquer coisa sobre livros, eventualmente, é o Anãozinho que devem procurar. E a seguir:

A Diva do Sofá_Morfindes.png

 

Este é o meu outro blogue;

 

  • Morfindes, a Illidari. -  Este meu blogue é o mais recente e será dedicado, exclusivamente, ao World of Warcraft, a outros MMO's que eventualmente eu possa jogar e/ou gadgets tecnológicos com os quais eu engrace... eu gosto muito de gadgets na verdade. Bom, mas adiante este blogue estava inicialmente alojado no Blogger e era em inglês. Todavia, tenho de confessar que de hoje em dia gosto bastante mais da plataforma de blogs SAPO e por isso resolvi passá-lo para aqui e escrevê-lo em português.  

 

Depois disto, como vêem há um bom motivo para eu ter criado um blogue se chama "A Diva do Sofá", basicamente, é porque tudo aquilo que eu puder fazer online não vou fazer in situ. Até porque se eu tiver de me deslocar para fazer in situ aquilo que não posso fazer online terei de incorrer numa série de interacções sociais, que para mim são incomódas e eu tenho a certeza que não quero ter... Imaginem uma sensação assim; é como se vocês quisessem levantar dinheiro no multibanco mas à vossa frente está uma criatura - que desconhece as virtudes do homebanking -  a pagar uma resma contas. É daquelas situações... hmmmmm.     

Das cenas que acontecem quando casamos com um finlandês.

HRM, 11.08.17

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 Pois é, isto é o que acontece quando casamos com um finlandês e discutimos nomes de dragões. É óbvio que se eu tivesse um dragão chamar-lhe-ia Torquemada. Não porque seja fã da inquisição, ou do indíviduo em si, mas porque respeito as sua tendências piromaníacas. É verdade que também podia chamar-lhe Nero, em honra do Imperador Romano que incendiou Roma em 64 d.C. mas não era bem a mesma coisa porque não poderia apelidá-lo carinhosamente de "Torq" ou "Torquinho". 

 

No entanto, nunca me passaria pela cabeça chamar-lhe "Bob"... que raio de reputação teria um dragão com o nome de "Bob"? Mais! Quem levaria a sério um dragão chamado "Bob"? Se eu imaginasse uma família de dragões o pobrezito que se chamasse "Bob" deveria ser o mais massacrado da história porque não cuspia fogo, cuspia fumo e ainda corria o risco de se engasgar. E onde é que ficaria o dragon fear? Quem é que teria medo de um dragão chamado "Bob"?

 

Enfim...tenho de ter uma conversa séria, com o meu marido, sobre dragões.