Sobre a geração Obelix
Ora pois muito bem, como não cumpri o meu calendário na passada 6ª-feira (que era dia de publicar qualquer coisita), hoje temos dois posts.
Então, eu não publiquei nada no final da semana passada porquê?
Porque, por motivos profissionais, na 5ª-feira passei o dia inteiro num inferno, a que deram o nome de Futurália, a aturar putos. O que vale é que eu até estava bem disposta e a coisa correu bem, tendo eu tido a oportunidade de me divertir (principalmente a massacrar as criaturinhas e a promover a necessidade de frequentarem sessões de psicoterapia no futuro... o que é muito bom - e podem agradecer-me depois - já que havia uma parte substâncial de piquenos que queria prosseguir uma licenciatura em psicologia). Isto significa que na 6ª-feira estava viva mas, de rastos.
E então lá estava eu, fresca e fofa como um cacto, na Futurália a observar a horda de mafarricos à solta. Como devem imaginar o que não me faltou foi tempo para observar as criaturinhas e eu não sei se já tiveram oportunidade de reparar mas, as jovens adolescentes portuguesas não só estão F.A.F (i.e. Fat As Fuck, terminologia utilizada por alguns estrangeiros), como também se vestem ao estilo do Obelix, com aquelas calças horrorosas de gola alta que já não se viam desde a década de 80, ficando apenas a faltar-lhes o menir atrás das costas e o petit canídeo de seu nome ideiafix.
Confesso que o meu sentido estético é até consideravelmente eclético, mas naquele dia saiu da Expo bastante ferido e preocupado; é que quanto às vestimentas ainda é como o outro, agora o peso (ou excesso dele) é um problema sério de saúde e o que eu vi - concentradas num único sítio - foi uma série gigantesca de miúdas efetivamente gordas. Os rapazes nem por isso, agora nas raparigas há de facto um problema e o mais chocante é que são demasiado novas para já estarem a enfrentrar este flagelo, com a agravante de que o mais provável é que nem sequer o reconhecem como tal. Neste sentido é, extraordinariamente, importante que quem tem filhos esteja atento à dieta alimentar da sua prol, porque esta tem consequências directas na saúde e indirectas - a médio e longo prazo - na diminuição da esperança média de vida.